Setor de Saneamento é o primo pobre do PAC2

Balanço do Programa revela que o setor de saneamento terá menos de 1% dos recursos do PAC2 previstos para o período entre 2011 e 2014. De 2007 a 2009, governo garante que o setor recebeu R$ 28,8 bilhões e que 53% das obras estão em execução

Do total de investimentos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) para o período de 2011 e 2014, de R$ 955 bilhões, o setor de saneamento receberá em contratações apenas R$ 4,8 bilhões para obras de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. O volume total de projetos selecionados e em processo de seleção até 2014 soma R$ 9,3 bilhões – menos de um por cento do orçamento total do programa e menos da metade do que o próprio governo estima como necessidade para universalizar os serviços em 20 anos.

Os dados constam do último balanço (o segundo) do PAC2, divulgado pelo governo no último dia 22, que garante que, entre 2007 e 2009, foram contratados para obras de água e esgoto recursos totais de 28,8 bilhões, quase 100% dos R$ 29 bilhões selecionados para o período, de R$ 29 bilhões.

Pelos dados do governo, foram contratados 414 empreendimentos para abastecimento de água em 26 estados e 274 municípios, num total de R$ 5,5 bilhões. Desses projetos, 97% das obras foram iniciadas e estão atualmente com 54% de execução. Já na área de esgoto, segundo o balanço,  foram contratados 922 projetos em 26 estados e 447 municípios, num total de R$ 16,3 bilhões. Cerca de 96% das obras foram iniciadas, com 53 % de execução no momento, segundo informa o balanço do PAC2.

Os dados indicam ainda que as ações finalizadas do PAC2 somam, até setembro de 2011, 11,3% do total previsto para concluir até 2014. Entre janeiro e setembro deste ano, foram executados R$ 80,2 bilhões para conclusão dessas obras. Por outro lado, a execução orçamentária do PAC foi de R$ 143,6 bilhões no período ou 15% do total previsto para executar até 2014.

O assunto vai ser tema um dos temas centrais do Seminário 2014 – Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto, que acontece no Centro Empresarial Rio, no Rio de Janeiro. O evento vai discutir, entre outros assuntos, as metas e soluções para execução de projetos na área de saneamento. O objetivo é colocar em debate os desafios, necessidades e soluções, através da discussão dos projetos e potencialidades de cada cidade e estado eleitos pela FIFA para sediar a Copa e as Olimpíadas. A discussão prevê análises conjunturais da estrutura e gestão do saneamento no Brasil, perspectivas de recursos e formas de otimizar e agilizar os investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento), modelos e experiências das empresas municipais, estaduais e privadas que atuam no setor em cada uma dessas cidades.

Para se inscrever no Seminário 2014 Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto”, basta solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou ligar para o Atendimento ao Participante nos telefones (21) 2262-9401/ 2244-6211.

As vagas são limitadas.

Entre os palestrantes já confirmaram presença no Seminário 2014 – Saneamento na Rede:

 Rogério de Paula Tavares Superintendente Nacional de Saneamento e Infraestrutura da Caixa

Guilherme da Rocha Albuquerque – Engenheiro do Departamento de Saneamento Ambiental do BNDES

Fernando Dias Pinto Perrone – Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética do Procel/Eletrobras

Silvio José Marques – Presidente Nacional da ASSEMAE (Ass. Nac. dos Serviços Municipais de Saneamento)

Walder Suriani – Superintendente Executivo da AESBE (Ass. das Empresas de Saneamento Básico Estaduais)

Engº Mauro Obladen de Lara – Diretoria de Operações da SANEPAR

José Luiz Lins dos Santos – Presidente da ABAR (Ass. Bras. de Agências de Regulação) Newton Lima Azevedo – Vice Presidente da ABDIB (Ass. Bras. da Infra-Estrutura e Indústrias de Base)

Valdir Folgosi – Presidente do SINDESAM (Sind. Nac. das Indústrias de Equip.para Saneamento Bás. e Ambiental)-ABIMAQ (Ass. Bras. da Ind. de Máquinas e Equipamentos)

Gustavo Siqueira – Diretor Setorial da ASFAMAS (Ass. Bras. dos Fabricantes de Materiais para Saneamento)

Paulo Roberto de Oliveira – Presidente da ABCON (Ass.Bras. das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)

Engº Jairo Tardelli Filho – Gerente do Departamento de Planejamento Integrado da Diretoria Metropolitana da SABESP

 

CAIXA vai investir R$ 45 bilhões em saneamento de 2011 a 2014

Superintendente Nacional de Saneamento da CAIXA, Rogério Tavares, participa do Seminário e faz balanço dos investimentos previstos até a Copa do Mundo

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL deverá investir R$ 45,1 bilhões de 2011 até 2014 em saneamento, através do PAC 2 sendo R$ 22,8 bilhões em financiamentos e R$ 22,3 via Orçamento Geral da União (OGU). Desse volume de recursos, R$ 5 bilhões serão destinados através de financiamento via setor privado e R$ 4 bilhões em recursos do OGU para água e esgoto em pequenos municípios.

O assunto vai ser tema de debate nos próximos dias 06 e 07 de dezembro próximo, durante o Seminário 2014 – Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto, que acontece no Centro Empresarial Rio, no Rio de Janeiro. O evento vai discutir, entre outros assuntos, as metas e soluções para execução de projetos na área de saneamento, e tem as presenças confirmadas de representantes do Banco Mundial e do BNDES, além da CAIXA, e diversas instituições do setor, envolvidas diretamente na preparação da infraestrutura do País  para o Mundial de 2014.

O objetivo é colocar em debate os desafios, necessidades e soluções, através da discussão dos projetos e potencialidades de cada cidade e estado eleitos pela FIFA para sediar a Copa e as Olimpíadas. A discussão prevê análises conjunturais da estrutura e gestão do saneamento no Brasil, perspectivas de recursos e formas de otimizar e agilizar os investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento), modelos e experiências das empresas municipais, estaduais e privadas que atuam no setor em cada uma dessas cidades.

Na programação de investimentos da CAIXA até 2014, estão previstos R$ 13 bilhões para abastecimento de água, R$ 20 bilhões para esgoto sanitário, R$ 10 bilhões para drenagem, R$ 1,5 bilhão para resíduos sólidos e R$ 600 milhões para elaboração de projetos. Segundo revelou o Superintendente Nacional de Saneamento da CAIXA, Rogério Tavares, que já confirmou sua presença no evento, a CAIXA está contratando uma consultoria para mapear todas as tecnologias destinadas a gestão integrada de resíduos sólidos (internacionais e nacionais), de maneira a orientar a melhor solução para cada município.

PROCEL SANEAR vai mostrar os caminhos para a eficiência energética em sistemas de saneamento

Seminário discute mecanismos para melhorar o consumo de energia do setor

A energia elétrica é o segundo maior custo das companhias de saneamento, perdendo apenas para os gastos com recursos humanos. Em algumas companhias já é o primeiro fator de custos. Segundo estimativas do PROCEL/SANEAR, Programa de Eficiência Energética da Eletrobrás para o saneamento, os gastos do setor com energia representam cerca de 3% do consumo total do país.

Esse volume representa um gasto anual dos prestadores de serviços de saneamento com energia elétrica em torno de R$ 2,5 bilhões. Considerando a margem possível de economia de cerca de 25%, o custo anual da ineficiência energética no setor representa um gasto adicional de cerca de R$ 600 milhões, que poderiam ser revertidos para a melhoria dos próprios sistemas.

Os caminhos para modificar este quadro vão ser discutidos durante a palestra do Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética do Procel/Eletrobrás, Fernando Dias Pinto Perrone, no Seminário 2014 Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgotoacontece nos dias 06 e 07 de dezembro, no Centro Empresarial Rio. O evento tem por objeto colocar em debate os desafios, necessidades e soluções, através da discussão dos projetos e potencialidades de cada cidade e estado eleitos pela FIFA para sediar a Copa, e as Olimpíadas, com a análise conjuntural da estrutura e gestão do saneamento no Brasil, perspectivas de recursos e formas de otimizar e agilizar os investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento), modelos e experiências das empresas municipais, estaduais e privadas que atuam no setor em cada uma dessas cidades.

Atualmente, segundo dados do Sistema de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, o Brasil possui 27 prestadores de serviços regionais de saneamento (as chamadas companhias estaduais, prestadores que atendem a considerável número de municípios no mesmo estado, limítrofes ou não, uns dos outros); seis microrregionais (prestadores que atendem a dois ou mais municípios limítrofes uns dos outros no mesmo estado); e 1.031 prestadores locais (prestadores que atendem a um único município).

 PROCEL/SANEAR

O PROCEL SANEAR – Programa de Eficiência Energética em Saneamento Ambiental atua de forma conjunta com o Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água – PNCDA e o Programa de Modernização do Setor de Saneamento – PMSS, ambos coordenados pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA, vinculada ao Ministério das Cidades.

O PROCEL vem atuando no setor de saneamento desde 1996, porém seu foco estava restrito ao uso eficiente de energia elétrica nos conjuntos moto-bombas dos sistemas de saneamento. Com a criação do PROCEL SANEAR, este enfoque foi ampliado e, atualmente, abrange também ações quanto à conservação da água, visando a integrar os dois temas e o desenvolvimento e a operacionalização de projetos e políticas governamentais articuladas.

O PROCEL SANEAR tem como principais objetivos:

  • Promover ações que visem ao uso eficiente de energia elétrica e água em sistemas de saneamento ambiental, incluindo os consumidores finais;
  • Incentivar o uso eficiente dos recursos hídricos, como estratégia de prevenção à escassez de água destinada à geração hidroelétrica;
  • Contribuir para a universalização dos serviços de saneamento ambiental, com menores custos para a sociedade.

Entre os palestrantes já confirmaram presença no Seminário estão:

Fernando Dias Pinto Perrone – Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética do Procel/Eletrobras

Newton Lima Azevedo – Vice Presidente da ABDIB (Ass. Bras. da Infra-Estrutura e Indústrias de Base)

Valdir Folgosi – Presidente do SINDESAM (Sind. Nac. das Indústrias de Equip.para Saneamento Bás. e Ambiental)-ABIMAQ (Ass. Bras. da Ind. de Máquinas e Equipamentos)

Gustavo Siqueira – Diretor Setorial da ASFAMAS (Ass. Bras. dos Fabricantes de Materiais para Saneamento)

Silvio José Marques – Presidente Nacional da ASSEMAE (Ass. Nac. dos Serviços Municipais de Saneamento)

Paulo Roberto de Oliveira – Presidente da ABCON (Ass.Bras. das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)

Engº Jairo Tardelli Filho – Gerente do Departamento de Planejamento Integrado da Diretoria Metropolitana da SABESP

Rogério de Paula Tavares Superintendente Nacional de Saneamento e Infraestrutura da Caixa

Guilherme da Rocha Albuquerque – Engenheiro do Departamento de Saneamento Ambiental do BNDES

Rio sedia 2ª edição do Seminário 2014 – Saneamento na Rede

Setor se mobiliza para o debate em torno da questão: SABESP, CAIXA, BNDES, PROCEL/ELETROBRAS, ABDIB, ABIMAQ, ASFAMAS, ABCON e ASSEMAE já confirmaram participação no Seminário 2014 – Saneamento na Rede

Segundo o último Censo do IBGE, 82,9% dos domicílios eram atendidos no Brasil, em 2010, por rede geral de abastecimento de água, um incremento de 5,1 pontos percentuais em relação a 2000. Na área urbana, o percentual passou de 89,8% para 91,9%, ao passo que na rural, subiu de 18,1% para 27,8%. Este avanço ocorreu em todas as regiões, embora de forma desigual. Sudeste e Sul continuaram sendo, em 2010, as regiões que tinham os maiores percentuais de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água (90,3% e 85,5%, respectivamente), em contraste com o Norte (54,5%) e Nordeste (76,6%) que, apesar dos avanços, continuaram com os percentuais mais baixos.

Esgotamento sanitário continua a ser o grande desafio e ainda ostenta um déficit de mais de 50%, de acordo com o Atlas de Saneamento 2011 do IBGE. Outra questão que precisa ser melhorada nas companhias de saneamento brasileiras é a Gestão, principalmente para conter perdas de água, de energia e a evasão de recursos. Na questão da água, por exemplo, o desperdício atinge índices de perdas de 40%, 50% e, em algumas regiões, até 60%, segundo dados doi Sistema de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, de acordo com o

Estes assuntos estão na pauta central do Seminário 2014 Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto”. próximos dias 06 e 07 de dezembro, no Centro Empresarial Rio. O eventotem por objeto colocar em debate os desafios, necessidades e soluções, através da discussão dos projetos e potencialidades de cada cidade e estado eleitos pela FIFA para sediar a Copa, e as Olimpíadas. A discussão prevê análises conjunturais da estrutura e gestão do saneamento no Brasil, perspectivas de recursos e formas de otimizar e agilizar os investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento), modelos e experiências das empresas municipais, estaduais e privadas que atuam no setor em cada uma dessas cidades. O evento será uma oportunidade também para discutir experiências e divulgar bons projetos e mecanismos de gestão eficiente das empresas para gerar resultados concretos à população.

Entre os palestrantes já confirmaram presença:

Fernando Dias Pinto Perrone – Chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética do Procel/Eletrobras

Newton Lima Azevedo – Vice Presidente da ABDIB (Ass. Bras. da Infra-Estrutura e Indústrias de Base)

Valdir Folgosi – Presidente do SINDESAM (Sind. Nac. das Indústrias de Equip.para Saneamento Bás. e Ambiental)

Gustavo Siqueira – Diretor Setorial da ASFAMAS (Ass. Bras. dos Fabricantes de Materiais para Saneamento)

 Silvio José Marques – Presidente Nacional da ASSEMAE (Ass. Nac. dos Serviços Municipais de Saneamento)

 Paulo Roberto de Oliveira – Presidente da ABCON (Ass.Bras. das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)

 Engº Jairo Tardelli Filho – Gerente do Departamento de Planejamento Integrado da Diretoria Metropolitana da SABESP

 Rogério de Paula Tavares Superintendente Nacional de Saneamento e Infraestrutura da Caixa

Guilherme da Rocha Albuquerque – Engenheiro do Departamento de Saneamento Ambiental do BNDES