Solda Brasil na Mídia (2)

O Solda Brasil 2011 obteve bastante resposta da mídia especializada e nas propriedades das instituições do setor.

Você pode conferir alguns exemplos abaixo:

Além disso, a apresentação em primeira mão do estudo do professor Adilson de Oliveira, do Colégio de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre a Capacidade de Produção da Indústria Nacional para o Setor de Petróleo e Gás, foi amplamente divulgada pela grande mídia, veja alguns exemplos:

Petrobras vai contratar 21 novas plataformas até o final de 2012

Demandas e desafios do setor naval serão tema do Seminário “Solda, Brasil”

Para a execução do plano de negócios da Petrobras, estimado em US$ 224 bilhões, serão necessários 568 navios (a frota atual é de 280) em 2020, 94 plataformas de produção e 65 sondas capazes de operar a mais de dois mil metros de profundidade (no mundo, a frota atual é de 70).  Segundo informações do próprio presidente da empresa, Sergio Gabrielli, já foram contratadas sete sondas e a empresa espera contratar outras 21 até o fim do ano. Isso significa que serão necessários mais estaleiros e a disputa pela mão de obra também vai crescer.

A pergunta dos investidopres hoje, segundo o presidente Gabrielli, não é se a indústria naval pode atender e, sim, qual a rapidez para atender a nossa demanda. “Hoje existe dificuldade de cumprir prazos na indústria naval brasileira. É claro que há uma curva de aprendizado (…). Mas o cavalo está passando celado. Tenho certeza que vocês virão” – disse Gabrielli, referindo-se aos empresários do setor, durante o 1º Fórum Nacional de Conteúdo Local, realizado no Rio.

Essa questão, os desafios e as necessidades que o setor naval vai enfrentar para atender à demanda nacional, especialmente na questão tecnológica e de mão de obra, que certamente envolve o setor de soldagem, vão estar no centro das discussões do 1º Seminário “Solda Brasil 2011 – Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado de Soldagem”, que acontece nos próximos dias 30 e 31, no Centro Empresarial Rio, de 9h às 18hs.

Idealizado pela Planeja & Informa Comunicação e Marketing, com apoio de diversas entidades que atuam no segmento da soldagem, e da engenharia industrial, tais como ABEMI, ABCE, ABENDI, ABS, FBTS, ABECE, ABITAN, FNE, SINDNAVAL/AM e CREA-SP, o “Solda, Brasil 2011” vai discutir e mostrar experiências, processos, novas tecnologias e soluções que venham aprimorar os projetos das principais empresas brasileiras, públicas e privadas, especialmente na cadeia de petróleo e gás.

Amazonas – é a nova terra da oportunidade

O evento já tem confirmadas, além de outros partticipantes, a presença do secretário executivo do Sindicato da Indústria da Construção Naval (SINAVAL), Sérgio Leal, e do presidente do Sindnaval (Sindicato da Indústria e da Construção Naval) do Amazonas, Matheus de Oliveira Araújo, que vai fazer uma análise sobre o mercado da sua região, sob o ponto de vista da produção e da abertura de novos postos de trabalho.

Preocupado com a escassez de mão de obra, o Sindnaval está investindo em cursos para capacitar novos profissionais de soldagem na região, com vistas a preencher as inúmeras vagas que vem surgindo todos os meses nos 62 estaleiros da região. Já está sendo criada uma Cidade da Solda em Manaus, em convênio com o Senai. Três universidades particulares também estão oferecendo cursos para a comunidade.

“O local já está escolhido, e agora vamos começar as obras para a instalação da futura Cidade da Solda. A previsão é que, dentro de seis meses, esteja tudo pronto para que os cursos possam começar”, conta o presidente do Sindnaval / AM. A região, que é um grande pólo petrolífero nacional, vem atraindo a atenção cada vez maior da Petrobras e da HRT Oil & Gas, uma companhia brasileira que tem a concessão de 21 blocos na Amazônia e deu início a sua internacionalização, com a exploração de poços profundos na Namíbia, na África. A Petrobras tem por lá um projeto off shore  maior do que em Macaé.

A mão-de-obra utilizada pelas empresas instaladas por lá, sobretudo estas últimas, tem gerado uma renda maior e melhor qualidade de vida para as famílias do Amazonas.  “Se tivéssemos hoje mais 1.500 soldadores por aqui, estariam todos empregados”, diz Araújo. “São mais de 11 mil máquinas de solda nos estaleiros e indústrias do estado, e não temos a quantidade necessária para preencher estas vagas que, muitas vezes, são ocupadas por trabalhadores vindos de outros lugares do Brasil. A preocupação com a formação de mão-de-obra é muito grande e vamos investir nisso”, conta.

Já confirmaram presença no evento:

PALESTRA DE ABERTURA: Os Desafios do Pré-Sal

Antonio Carlos Capeleiro Pinto

Engº de Petróleo da Gerência de Concepção e Alinhamento de Projetos do E&P-PRESAL da Petrobras

Perspectivas da Engenharia Industrial no Brasil

Mercado e Capacitação da Empresa Nacional

Carlos Maurício Lima de Paula Barros – Diretor Presidente da ABEMI

Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural

André Pompeu – Gerente do Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do BNDES

Sistemas de Certificação da FBTS Aplicados no Setor Petróleo

José Alfredo Barbosa – Superintendente de Certificação da Qualidade e Desenvolvimento Tecnológico da FBTS

 Eliminação do risco e aumento da eficiência de soldas em áreas classificadas

Marcelo Arese – Coordenador de Operações da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia  

Soluções e Tecnologias para o setor de Soldagem

Mário Cesar Freitas da Fronius

Capacidade de produção da indústria nacional para o setor de petróleo e gás – Gargalos e Produções

Adilson de Oliveira, Economista, Professor do Instituto de Economia / Colégio Brasileiro de Altos Estudos / UFRJ

Formação de mão de obra na área da soldagem

Marcelo Maciel Pereira – Superintendente do Depto de Curso e Gestão Tecnológica da FBTS

Cidade da solda

Lenart Nascimento, Gerente Setorial de Demandas de Mão de Obra da Gerência de Relacionamento Industrial da Petrobras / PROMINP

Formação Técnica e Mercado de trabalho

Maria Aparecida Carvalho Costa – Representante do Centro de Excelência SENAI SOLDA

Demandas e necessidades da indústria na Amazônia Brasileira

Matheus de Oliveira Araújo – Presidente do SINDNAVAL (Sind.da Indústria da Construção Naval de Manaus)

Perspectivas para indústria brasileira

Alberto Machado Netto – Diretor Executivo de Petroleo e Gás da ABIMAQ

Soluções tecnologias para construção soldada

Prof. Luiz Gimenes Júnior da FATEC-SP

Confira a programação completa do evento:

Dia 30

Dia 31

> Saiba como se inscrever.

Pesquisa conclui que falta tecnologia e mão de obra para suprir a indústria nacional

Relatório final do estudo “Necessidade de Adequação do Parque Supridor Nacional” elaborado pela Petrobras, BNDES e UFRJ vai ser apresentado durante o Seminário “Solda, Brasil”

 A capacidade de produção nacional não é suficiente para suprir as indústrias brasileiras. O diagnóstico preocupante é resultado de um estudo que acaba de ser finalizado e teve como base entrevistas em 100 empresas. Outro grave problema apontado é a falta de mão-de-obra de bom nível técnico. A conclusão é do estudo “Necessidade de Adequação do Parque Supridor Nacional”, realizado pela Petrobras, BNDES e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, no âmbito do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás).

Os resultados e conclusões do trabalho vai ser apresentado pelo professor Adilson Oliveira, coordenador do projeto, durante palestra no seminário “Solda Brasil 2011 – Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado de Soldagem, que acontece nos próximos dias 30 e 31, no Centro Empresarial Rio, de 9h às 18hs. Oliveira, que é professor do Instituto de Economia e do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, é especialista em economia do desenvolvimento, com doutorado em Grenoble e pós-doutorado em Sussex. Ele aponta a capacidade de produção nacional e a falta de mão-de-obra como os dois principais entraves ao crescimento da indústria de petróleo e Gás.

O economista alertou que é grande a necessidade hoje de se investir em pesquisa e desenvolvimento, e que o financiamento oferecido pelo FINEP é o início que se espera da mudança. A instituição está oferecendo R$ 100 milhões para centros de pesquisa e universidades se capacitarem e para facilitar a articulação das empresas neste sentido. A escolha das empresas contempladas deve ser divulgada nas próximas semanas. “Essa deve ser a ponta do iceberg. A partir daí, outros investimentos surgirão. Os ganhos são óbvios. As empresas devem somar outros R$ 100 milhões. Precisamos ser otimistas”, afirma o especialista.

A recente divulgação das medidas de ajuste fiscal por parte do Governo Federal  decepcionou o setor de petróleo e gás, que não foi incluído no lote. Para ele, as ações do governo são muito tímidas e ainda não há como resolver os problemas apontados no estudo. Como há certo consenso em relação a estes problemas, ele acredita que a maior articulação com centros de pesquisas e universidades para capacitar as empresas a inovar pode ser uma luz no fim do túnel. “Acredito que os investimentos P&D podem nos ajudar em dois ou três anos a sermos mais competitivos”, revela.

Confira a programação do evento:

Dia 30

Dia 31

> Saiba como se inscrever.

 

FBTS aponta soluções para reduzir carência de profissionais no mercado de soldagem

Palestra sobre formação de mão de obra aborda iniciativas para reduzir o problema. Centro de Excelência em Soldagem baseado no modelo da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas de Práticas de Gestão da Petrobras ajuda a alavancar indústria brasileira de construção onshore e offshore

Atualmente, todos os produtos utilizados pelo Setor de Abastecimento e Refino da Petrobras são certificados pela Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS). Isso já ocorre também com parte dos materiais utilizados nas áreas de E&P (Exploração e Produção) e de Engenharia da Empresa. Desde 1997, a FBTS é um dos órgãos acreditados pelo Inmetro para emitir a certificação desses consumíveis, sejam eles eletrodos, arames ou varetas. Atualmente, todas as grandes fabricantes de consumíveis no Brasil têm seus produtos certificados pela FBTS. No total, são 25 empresas, sendo 14 nacionais e 11 estrangeiras, de países como Estados Unidos, China, Coréia do Sul e Japão, contabilizando 265 produtos.

Criada há 28 anos pela Petrobras junto com instituições como a ABEMI, ABDIB, SINAVAL, FIRJAN, Grupo Gerdau, ABENDI, Simme e Light, a FBTS vem tomado a frente de diversas iniciativas para ajudar a indústria brasileira a enfrentar os seus atuais desafios. Esse vai ser o tema da palestra que o Superintendente Executivo do Departamento de Cursos e Desenvolvimento Tecnológico da Fundação, Marcelo Maciel Pereira, vai fazer durante o Seminário “Solda Brasil 2011 – Seminário Nacional de Tecnologia e Mercado de Soldagem”, que acontece nos próximos dias 30 e 31, no Centro Empresarial Rio, de 9h às 18hs.

Um exemplo da ação da FBTS citada por ele em prol do desenvolvimento da cadeia da indústria que o superintendente da entidade cita é a criação do Centro de Excelência em Soldagem (CES) pela FBTS, através do modelo de Centros e Redes de Excelência da Coppe-UFRJ e da Gerência de Desenvolvimento de Sistemas de Práticas de Gestão da Petrobras. “O CES é um conjunto de recursos físicos, humanos, financeiros, de conhecimentos, tecnologias e metodologias próprias e de parceiros estratégicos que, reunidos por iniciativa de suas lideranças, buscam alcançar e manter a supremacia em um campo escolhido, a valorização contínua e sustentada dos elos da rede formada e a transformação dos recursos em produtos, processos ou serviços inovativos”, resume Marcelo Pereira.

            A motivação para a criação do CES foi alavancar a indústria brasileira de construção onshore e offshore, tendo como instrumento básico a capacitação, a automação e a inovação tecnológica e de gestão de forma sustentável e competitiva. Já foram realizados três projetos estruturantes: capacitar a FBTS com instalações laboratoriais, credenciá-la junto aos órgãos específicos de financiamentos de projetos de P&D e definir uma metodologia de identificação de carteira de projetos inovadores.

Com apoio de diversas entidades que atuam no segmento da soldagem, e da engenharia industrial, tais como ABCE, ABECE, ABEMI, ABENDI, ABITAN, ABRAPET, ABS, CREA-SP, FBTS, FNE, SINAENCO, SINDNAVAL/AM e SINDUSCON-RIO, o “Solda, Brasil 2011” vai discutir e mostrar experiências, processos, novas tecnologias e soluções que venham aprimorar os projetos das principais empresas brasileiras, públicas e privadas, especialmente na cadeia de petróleo e gás.

Confira a programação do evento:

Dia 30

Dia 31

> Saiba como se inscrever.